sexta-feira, 1 de julho de 2011

"PIPOCAS DA VIDA"


Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.

Rubem Alves

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Por que as pessoas gritam?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:

- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

-Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.

- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?

Questionou novamente o pensador.

- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.

E o mestre volta a perguntar:

- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.

Então ele esclareceu:

- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida?

O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.

Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.

Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.

Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?

Elas não gritam.

Falam suavemente.

E por quê?

Porque seus corações estão muito perto.

A distância entre elas é pequena.

Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.

E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.

Seus corações se entendem.

É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Por fim, o pensador conclui, dizendo:

"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras

que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta"

Mahatma Gandhi

Mensagem dos Anjos sobre o apego:


Quando somos por demais apegados às coisas terrenas, não somos livres para voar com os anjos.
Praticamente todas as filosofias espirituais consideram o apego, sinônimo de sofrimento. Quando nos apegamos a alguma coisa ou a alguém, inevitavelmente acabamos sofrendo, porque, mais cedo ou mais tarde, teremos que deixar para trás todos os nossos bens terrenos. Afinal de contas, eles apenas nos foram emprestados.
As pessoas nos abandonam, quer pela morte, quer pelo afastamento.
Os bens materiais se desgastam, se perdem, são roubados, destruídos, ou deixados para trás quando morremos.
Enquanto nos agarrarmos às coisas e aos relacionamentos, estaremos correndo o risco de nos tornarmos prisioneiros da ilusão ou da preocupação.
Ou acreditamos, erroneamente, que eles são nossos para sempre, ou vivemos na sombra do medo de que os perderemos.
O oposto do apego, portanto, não é apenas o desapego, mas também a liberdade.
Quando somos capazes de apreciar as dádivas que nos foram emprestadas aqui na Terra, e também, de nos desligarmos delas no momento devido, experimentamos a liberdade de espírito que nos permite reconhecer e receber a próxima dádiva que nos está reservada.
Algo só é removido da nossa vida para abrir espaço para algo melhor.
Existe alguma coisa – objeto ou relacionamento – na sua vida, sem a qual você acha que não pode viver?
Experimente desligar-se das coisas que lhe são mais caras.
Imagine que elas deixaram sua vida.
O que poderia vir a substituí-las?

Reflexão Angelical:

"Do mesmo modo como sou grato ao verão da realização, também sou agradecido ao inverno do renascimento."

Terry Lynn Taylor




Reflita sobre isto:

A realização da impermanência é, paradoxalmente, a única coisa que podemos segurar, talvez a nossa única posse duradoura. É como o céu ou a terra. Não importa o quanto tudo à nossa volta possa mudar ou entrar em colapso, eles suportam. Digamos que passamos por uma crise emocional arrasadora, toda a nossa vida parece estar se desintegrando, nosso marido ou esposa, de repente nos deixa sem avisar. A terra ainda está lá, o céu ainda está lá. Claro que, mesmo a terra treme de vez em quando, apenas para nos lembrar que não podemos tomar nada como garantido.

 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Um toque...

Quando você pensa que tudo está difícil, que nada vai conseguir resolver é exatamente ai que você descobre a sua força, o seu poder. Portanto, não desista!

Acredite, você pode tudo, basta querer!
Tenha fé, aja e confie e tudo muda a seu favor!
Lembre-se: Só depende de você!