Sabemos que mais vale uma oração feita com o coração do que fazê-la, mecanicamente, apenas por obrigação. Ao fazer uma oração, é preciso captar bem o sentido de cada palavra pronunciada e assimilar perfeitamente a verdade, que nela está contida.
O ato de orar deve ser tão natural quanto o de respirar. No entanto, poucas são as pessoas que fazem da oração um hábito constante.
Em momento algum, devemos orar por obrigação ou só quando nos encontramos, em situações desesperadoras.
Jesus, nosso Mestre, nos ensinou que a oração deve ser uma constância, em nossas vidas. Também disse: "Orai e vigiai"; portanto, ao orarmos, devemos estender nossas orações para atitudes dignas. De nada adianta orar e permanecer com os sentimentos e pensamentos impuros, pois devemos nos lembrar de que nada existe por acaso, tudo nos vem por merecimento.
Há quem passe horas orando, mas em seguida, ficam a se lamentando, criando desarmonia, falando da vida das pessoas, desejando mal a outras pessoas e depois não entendem porque não foram atendidas, em suas preces e orações. É simples, ora apenas "visando seus próprios interesses" e também de modo mecânico, oram, mas não assimilam as próprias palavras.
Qualquer que seja a oração, seu poder é transformador, desde que feita com o coração. Mas não basta somente orar com o coração. Antes de tudo é preciso ter fé. É através dela que vislumbramos a existência de Deus.
Texto do livro "Para que se preocupar, se você pode orar?, Ascend Editora.